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Allegro - SÁBADO, 7 DE MAIO A SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2016



Largámos a 7 de Maio de Nanny Cay (Tortola, BVI), com bom vento, um tanto irregular na sombra das ilhas, mas suficiente para andarmos bem à vela. Perto de 50 barcos, entre os que farão a ARC Europa e os que vão para os EUA (ARC USA). Durante a noite desse primeiro dia, o vento caiu e tivemos que ligar o motor durante algumas horas, até ao final do dia 8.
Durante a noite de 8 e nos dias 9, 10 e durante a manhã do dia 11, houve sempre vento entre 12 e 15 nós, num largo de que o Allegro (e nós) gosta (gostamos) muito. Andámos muito bem, um velejar muito agradável, com o mar a sossegar progressivamente. Muito bom.
Depois… acabou-se. O vento caiu completamente. E o fim da tarde de 11, todo o dia de 12 e 13 até chegarmos à cidade de Saint Georges, na Bermuda, teve que ser feito a motor. Uma pena…
Depois de percorrermos o canal de entrada, bem sinalizado, entrámos na baía, a caminho da doca dos “customs”; e do Iate Club que ficava no caminho, chegaram até nós os gritos de “Allegro” e “Welcome” - estava a decorrer o BBQ e a festa de máscaras dos piratas, e a varanda do Club estava cheia de velejadores que nos viram chegar e nos saudaram.
Nessa noite, recebidos pelo incansável “yellow shirt” Victor, depois de fazermos o check in da Bermuda, o Allegro ficou abraçado a outros dois barcos, na doca do centro da cidade. Jantámos em terra, peixe muito bom.
Na manhã seguinte foi o dia de abastecimento de gasóleo, e, como tínhamos sido o último barco a chegar, fomos o primeiro a ter que sair e também a abastecer, o que foi óptimo porque nos permitiu arrumar o barco no pontão do Iate Club, e limparmos o barco, e ficarmos ainda com bastante tempo livre.
Aproveitámos para alugar uma motorizada e dar uma volta pela lha.
A Ilha da Bermuda é muito bonita, todos os telhados estão pintados de branco (o que faz um efeito de postal de Natal, como se fosse neve), as casas de cores variadas, tudo muito limpo, acolhedor e muito “British”; os jardins públicos e privados, e a vegetação ao longo das estradas muito bem tratados, casas bonitas, enfim, dá gosto ver. É uma ilha cara, a vida é cara, mas uma ilha muito bonita e bem cuidada. E onde as pessoas são muito simpáticas, bem dispostas e acolhedoras.
O traje local típico dos homens é… as bermudas, e meias até ao joelho. Mais chique, inclui uma camisa branca, gravata de seda a condizer com as bermudas, e blazer.
A moeda local é o “Dólar Bermudano”, que tem paridade com o dólar americano, sendo os dois aceites indiferentemente.
No Domingo, 15, houve o jantar da distribuição dos prémios, , no Iate Club. Entre os barcos premiados, vários da World ARC, com direito a uma claque animada: Garlix, Ayama, Exody e Circe.
E hoje, segunda-feira, dia 16, um jantar dos participantes da World ARC aqui presentes na Bermuda. Éramos 17 pessoas, de 8 barcos (o Allegro é o único barco com 3 tripulantes, todos os outros são tripulados por um casal) que amanhã se irão separar: Allegro, A Plus 2, Circe e Garlix, seguimos com a ARC Europa. Os reatastes, Ayama, Exody, Hugur e Starblazer, seguem com a ARC USA.
E amanhã, dia 17, pelas 11 horas, largaremos para a perna mais comprida deste regresso à Europa, 1800 milhas da Bermuda até à cidade da Horta, no Faial.

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