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Le Aum - San Blas




> São sete da manhã e preparamo nos para partir, após pequeno-almoço tomado
> A paisagem mantém se igual à de ontem, soando perto o som dos passarinhos piando, cantando, debicando pequenas gotas de chuva que ainda há pouco refrescaram o ambiente
> Perto vêem se alguns veleiros e mais longe visiona se uma pequena piroga onde um dos nativos acoplou uma vela, deslizando suavemente na aragem matinal.
> Os primeiros preparativos estão tomados: estuda se o percurso, levanta se ferro, já que temos estado fundeados... diz se adeus aos que ficam e voilá...
> Deixamos para trás S. Blás e as suas muitas ilhas de formação coralínea. Cresceram do fundo do mar para cima, devido ao aparecimento de corais onde milenarmente se foram fixando areias, detritos, algas, anémonas e grande variedade de fauna marítima, entre outros .
> As suas areias são branquíssimas, sedosas, e a sua vegetação luxuriante.
> A sua morfologia pouco varia entre umas e outras, inexploradas, cheias de coqueiros, lindos pássaros, e aves marinhas tais como pelicanos, andorinhas, corvos e águias pesqueiras.
> Os indígenas seus naturais, vivem da pesca e do artesanato constituído por peças de tecido cosido à mão, num trabalho minucioso e demorado. Em pequenas canoas de madeira vendem peixe, marisco, polvo, e artesanato,
> aos turistas dos barcos que por lá fundeiam.
> Não se vê progresso, mas garrafas e latas abandonadas que os visitantes por lá vão deixando, mostram que há que preservar e não conspurcar o que é tão belo naturalmente.
> Nalgumas ilhas vêem se palhotas de colmo, noutras algumas construções de habitações sobre estacas à beirinha da praia, e noutras ainda pequenas construções de madeira, muito rudimentares.
> Numa delas vimos já a introdução de uma ou duas construções em alvenaria e captação de água potável guardada em três grandes depósitos...
> Mas os restos das obras por lá se amontoam, destoando...aviltando.
> Há também uma ilha densamente povoada, onde as tribos se abastecem, vendem, trocam, vão à escola em habitações maiores com telhados de colmo ou de chapas lusalite
> Alguns dos donos e tripulação dos barcos, aproveitam para fazer mergulho, não só para ver os corais mas também para visitar os despojos de um cargueiro afundado .
> Mar calmo, sem ondulação, dado que a formação de corais trava a força das marés, fazendo do Mar das Caraíbas uma agradável estância de recreios e descanso, muito prazeroso.
> Foi pena que o sol não nos quisesse brindar com todo o seu esplendor, que a chuva estivesse presente algumas vezes, e que a mescla de cinzentos fizesse questão de estar presentes.
> Mas foi extremamente agradável viver estes dias maravilhosos.
> E a viagem continua a caminho do canal.


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